quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Telecomunicações. Por Vinicius Colonese.

A história das Telecomunicações remonta ao final do século XVIII, quando os principais sistemas foram empregados para a transmissão à distância. Entretanto, sua implantação definitiva ocorreu na segunda metade do século XX, como conseqüência do avanço acelerado da eletrônica e das ciências associadas à automatização.

Do Século XIX ao século XXI as telecomunicações vêm revolucionando a vida das pessoas, colocando-as cada vez mais perto uma das outras. Se no princípio foi de forma tímida, agora as mudanças são profundas e rápidas impulsionando a economia do Planeta e influenciando no modo de vida das pessoas.

Três invenções foram o marco da impressionante evolução das telecomunicações até os dias de hoje. Em 1844, Samuel Morse inventou o telégrafo. Dali a 32 anos, em 1876, Graham Bell inventou o telefone; em 1895 Marconi, o rádio. Mas é Graham Bell que se destaca como a grande figura mundial das telecomunicações. Professor e cientista, Bell criou o primeiro protótipo do telefone, aos 29 anos.

Em 14 de fevereiro de 1876, ele ingressou com o pedido de patente de seu invento na US Patent Office, algumas horas antes de outro inventor, Elias Gray, patentear o seu. Os historiadores costumam dizer que Gray perdeu a chance de obter o título de inventor do telefone porque lhe faltou a sorte e não pôde contar com um modelista talentoso como Thomas Watson que trabalhou junto com Bell no desenvolvimento do protótipo do primeiro telefone.

Em 1979 dá-se o ponta pé inicial das telecomunicações no Brasil. O então imperador Don Pedro II autorizou o funcionamento da primeira empresa de telecomunicações do Brasil. Somente em 1883 a primeira instalação telefônica foi finalizada. Ela ficava sediada em Santos, contendo 75 assinantes. Os primeiros telefones começaram a funcionar em São Paulo.

Outras instalações foram feitas até 1972 quando foi criado a Telebrás. Ela ficou sendo a única empresa de telecomunicações até 1998. Quando o governo de Fernando Henrique Cardoso decidiu realizar a privatização da estatal.

Na época o governo federal guiava-se pelo neoliberalismo, segundo o qual a ação do Estado deve restringir-se a atividades essenciais, que são saúde, educação, segurança publica, entre outras.

O processo de privatização foi bastante conturbado. Os mais contrários à idéia questionavam o fato do modelo não restringir a participação estrangeira e não limitar a quantidade de ações adquiridas por compradores, já que assim o monopólio somente trocaria de mãos, do setor público para o privado.

Outro aspecto que chamou a atenção refere-se ao fato de grandes empresas estrangeiras que adquiriram o controle da Telebrás operarem em parceria com os fornecedores, também estrangeiros, de equipamentos. Sendo assim as novas concessionárias do mercado passaram a adquirir seus equipamentos com estas empresas estrangeiras, deteriorando o mercado nacional.

A privatização não trouxe só prejuízos para o país. A necessidade de um grande investimento para a manutenção e renovação do setor, fez com que o fim do monopólio fosse a única saída. O ramo das telecomunicações se renova numa velocidade muito grande, obrigando uma permanente aplicação de recursos tecnológicos e financeiros que o país como o nosso não tem.

Hoje apos a abertura do mercado, temos várias empresas no ramo das telecomunicações. Hoje elas disputam diferentes áreas desse ramo como a telefonia móvel e fixa e a internet discada ou em banda larga. Graças a essa quantidade de empresas hoje temos preços mais acessíveis a toda população, tornado a comunicação possível independente da classe social.

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