segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Economia Americana. Por, Felipe Carvalho de Moura



A economia dos Estados Unidos registrou crescimento de 2% no terceiro trimestre, o que não basta para aliviar o elevado desemprego ou mudar a perspectiva de mais flexibilização da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na semana que vem. O Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) foi puxado pela maior alta nos gastos dos consumidores que representam dois terços do PIB, desde 2006, informou o governo americano.

Durante visita a uma fábrica, como parte do apoio à campanha eleitoral do Partido Democrata, o presidente Barack Obama disse que o crescimento de 2% era outro sinal de que a economia está se recuperando: “Nossa missão é acelerar essa recuperação e encorajar um crescimento ainda mais rápido”.

Para analistas, o resultado ficou um pouco abaixo do esperado. Fernanda Camino, economista da XP Investimentos destacou a alta anualizada de 2,6% nos gastos dos consumidores, que no segundo trimestre haviam avançado 2,2% no segundo trimestre.

Por outro lado, Felipe Tâmega, economista-chefe da Modal Asset, apontou o movimento contrário dos investimentos residenciais. Estes passaram de alta de 25,17% entre abril e junho para queda de 29,1% no terceiro trimestre. Trajetória semelhante tiveram os investimento em capital fixo por empresas, cuja alta passou de 18,9% para 0,8%.

“As empresas estão capitalizadas, mas investindo pouco ainda. Só o crescimento do consumo não permite um avanço sustentável, pois em algum momento isso chega no limite”, afirma Tâmega.

Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, lembra que os gastos dos consumidores estão aumentando em ritmo inferior ao registrado em períodos seguintes a outras recessões vividas pelos EUA. Nos quatro trimestres seguintes à recessão de 1982, por exemplo, eles cresceram entre 4% e

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