sábado, 20 de novembro de 2010

Economia. GUERRA CAMBIAL, Por, Marcela Medeiros . .



Para quem não sabe, está ocorrendo uma guerra cambial, que vem dominando o noticiário nos últimos dias. De certa forma o único que sai vencendo nessa guerra é o consumidor.

Com isso a moeda americana vem caindo e conseqüentemente diminuindo de certa forma os preços em vários setores da economia.

Com a desvalorização do dólar, os eletroeletrônicos, produtos importados e principalmente os pacotes para viagens internacionais foram os produtos que mais sofrearam essa queda, com essa nova fase da economia.

E vai uma dica para nós brasileiros, de acordo com um alerta feito pelos economistas, essa é uma boa fase para comprar alimentos como: azeite, vinho, e o bacalhau, que de acordo com uma reportagem feita pelo jornal Extra, estão até 10% mais baratos, o que pode gerar uma boa redução de custos na hora de fazer as compras para a ceia de natal.

Também não deixando de citar, aquela tão sonhada viagem a passeio, ou até mesmo para nós estudantes termos uma chance de fazer um intercambio para assim aprimorar nossos conhecimentos e crescer profissionalmente.

Porém, como mencionei acima, com a guerra cambial, só quem tem vantagem é o consumidor, mas o mercado fica logo em alerta. Para nós consumidores brasileiros, a moeda americana em queda é sinal de preços mais baixos, entretanto para economia brasileira a desvalorização cambial não é tão positiva.

Com a entrada em alta da moeda americana no Brasil, o Real se valoriza, porém na hora de exportar os exportadores brasileiros tendem de certa forma a aumentar os preços dos produtos que vendem lá fora para não ficarem no prejuízo, quanto mais caro ficam esses produtos o nosso país perde mais espaço no exterior. Além de todos estes fatores já mencionados, a indústria nacional sofre com a competitividade, já que os produtos importados estão mais baratos, como por exemplo, os artigos chineses.

Para tentar de certa forma amenizar a crise que vivemos atualmente, o Banco Central compra dólares no mercado, com isso diminui a quantidade de moeda americana em circulação de forma a manter uma estabilidade, porém nem sempre isso funciona.

Para finalizar seria interessante recordar que, que desde os meados do século dezenove, o fundador da Sociologia e do Positivismo (ou “Religião” da Humanidade), Augusto Comte, prevê e aconselha uma moeda única, universal, de ouro, que facilite as transações internacionais defendo – as das complicações cambiais.

Neste sentindo a criação do Euro no final do século passado e rumores sobre a volta do “lastro ouro”, na última reunião do G-20, parecem indicar a proximidade de tal solução.

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