sábado, 20 de novembro de 2010

Empreededorismo. Por, Lívia Diniz Mendes.


O conceito de empreendedorismo nasce da vontade e da iniciativa de alguém que tenha habilidade e competência para realizar algo novo.

O empreendedor tem o talento nato. Não existe aquele que decide ser empreendedor da noite para o dia, esta característica encontra-se enraizada em determinadas pessoas. Elas são criativas e possuem extrema capacidade de organização e planejamento. O verdadeiro empreendedor é aquele que vislumbra oportunidades onde ninguém mais consegue enxergar. Empreender é um ato de coragem. É colocar em prática. É arriscar.

Um bom exemplo deste perfil é o casal Chico & Alaíde. Ele, um dos melhores, mais conhecidos e mais simpáticos garçons da cidade, ela, a dona da melhor mão do Rio de Janeiro. Trabalhavam juntos no famoso Bracarense, e após o falecimento do antigo patrão se uniram na inauguração de um boteco que leva o nome dos dois acolhendo os antigos fregueses conquistados nos tempos de “Braca” e atraindo uma legião de novos graças a fama que conquistaram. Esta empreitada deu-lhes o status de empresários e não mais de empregados.

Este tipo de empreendedorismo é fundamental para o desenvolvimento de um país, através da geração de empregos e por conseguinte do aumento da renda, o pequeno e o médio empreendedor tornam-se o grande motor do crescimento econômico. É claro que as grandes empresas são essenciais, porém toda grande empresa teve início a partir do pequeno empreendedor e a partir do momento em que ela toma determinada dimensão se vê obrigada a lidar com o fator risco em proporções muito maiores, o que delimita suas ações empreendedoras.

Vale ressaltar que países como Coréia do Sul e Japão ergueram-se as custas do pequeno empreendedor, criando condições que permitiram o crescimento das empresas no mercado através de incentivos fiscais, apoio financeiro e políticas de igualdade, o que foi primordial para mover a máquina do país.

Talvez o nosso país devesse seguir este exemplo, reduzindo a carga tributária e a burocracia para abertura de novas empresas, incentivando o espírito empreendedor do brasileiro que em virtude das muitas adversidades já tem naturalmente o perfil e a capacidade de ser criativo e de se reinventar, mas em contrapartida não tem subsídio para colocar em prática grandes idéias e novos negócios. Este sem dúvida é o caminho para alavancar o crescimento do país e incentivar mais Chicos e Alaídes por todo o Brasil.

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