“Do dia 15 ao dia 21 de novembro será realizada em mais de 102 países, incluindo o Brasil, a Semana do Empreendedorismo, onde serão abordados assuntos relacionados a idéias inovadoras, lideranças, ecologia e tendências de novos negócios. “
O empreendedorismo começa a dar passos um pouco mais largos no Brasil, ao contrário de outros países como Estados Unidos, Canadá e até mesmo nosso vizinho de continente o Chile, onde o governo investe a muitas décadas nesse modelo de desenvolvimento.
Para se criar um país focado em novos negócios e inovações, é necessário elaborar um planejamento, visando trazer benefícios a economia do país como um todo. Veremos abaixo como alguns países utilizam seus planos de desenvolvimento do empreendedorismo.
Fomentar o espírito e a cultura empreendedora no país visa valorizar a figura do empreendedor na sociedade e disseminar o empreendedorismo como uma opção viável de carreira e sucesso. Alguns exemplos de iniciativas neste sentido são programas de TV na Escócia, telenovelas especiais no Brasil, Feira empreendedora itinerante que leva vídeos, guias práticos e orientação sobre empreendedorismo para a população em geral na Escócia, Concursos de planos de negócios no Uruguai, seminários e congressos de empreendedorismo no Brasil.
Desenvolver as competências empreendedoras trabalhando o aspecto educacional do país, promovendo o surgimento da vocação empreendedora em jovens, desde o ensino primário. Exemplos incluem a formação de professores de empreendedorismo no Brasil, o ensino de empreendedorismo a todas as etapas do ensino médio na Escócia, um espaço de aprendizagem para novas empresas de acordo com a fase em que se encontram baseado no intercâmbio com empresários experientes na Holanda, programas de apoio a universidades nos EUA, redes integradas de aprendizagem no Canadá e Austrália.
Estabelecer uma plataforma de serviços de apoio a empreendedores visando a formação de uma rede de instituições que ofereçam condições para a criação e desenvolvimento de novos negócios de forma protegida, sobretudo nos primeiros anos de vida dos empreendimentos. O exemplo clássico presente em inúmeros países são as incubadoras de empresas. No Brasil temos o SEBRAE.
Revisão e aprimoramento das leis para a criação e desenvolvimento de empresas, como leis de patentes, regras para compras públicas, exigências burocráticas, regimes de trabalho e incentivos tributários. Neste quesito, a Colômbia se destaca com seu conjunto de leis específicas para facilitar o surgimento de novos empreendimentos. Já a Grã Bretanha, a Holanda e a Finlândia vêm reduzindo gradativamente as barreiras enfrentadas pelos pequenos e médios negócios, A Holanda reduziu impostos para empresas em estágio inicial e a taxa zero de impostos no primeiro ano de vida de novos negócios na Argentina.
Interessante observar que os países com o maior número de ações acima citadas tendem a ser mais economicamente ativos na economia global. O empreendedorismo em todas as suas formas é uma saída para o desenvolvimento de muitas políticas econômicas. Espera-se que o Brasil caminhe nesse ritmo de maneira empreendedora, tenha a visão de que para tornar-se um país de primeiro mundo é necessário investir na sua população.
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