quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DESVALORIZAÇÃO DO DOLAR EM 2010.. Por, Eduardo Ricken.



A moeda norte americana tem sofrido quedas e mais quedas ao longo desde ano. Em meados de outubro de 2010 chegou ao patamar de R$ 1,65 e atingiu atingindo a maior desvalorização dos últimos dois anos. Esta queda é positiva para os consumidores e anima vendedores de importados para a chegada do ano. Segundo pesquisa da FGV (fundação Getulio Vargas) os valores das televisões, por exemplo, caíram ate 8,25%, os videogames importados praticamente 10% e os celulares, artigos tão querido por 10 em 10 brasileiros, tiveram queda de cerca de 5%. Essses cálculos basendo-se na variação para baixo do dólar de janeiro de 2010 até setembro de 2010.

O dólar apresentou em outubro uma desvalorização frente ao real, de 2,19%. Para o professor de economia da universidade de Salvador, Raimundo Torres, esse Natal pode ser oportuno, desde que as lojas não tenham feito estoque com a antiga cotação. “Os produtos podem estar mais baratos, mas nem sempre isso chega às prateleiras. Se o empresário achar que os consumidores estão satisfeitos, não vão repassar a diferença. Tem que pesquisar”, diz Torres.

Já para o dono da Ricardo Eletro, Sr. Ricardo Nunes, a queda do dólar já teve um reflexo imediato nos preços. “Já chegou mercadoria nova com o dólar nesta nova queda”, diz. O empresário acrescenta que os preços dos televisores e celulares já estavam mais baixos, independentemente do dólar, e espera que esses sejam os produtos mais procurados neste fim de ano. “Uma TV de LCD, 32 polegadas, um ano atrás saia por R$ 1, 699, agora já temos por R$ 1, 199”, reforça Ricardo, o que representa uma redução de 30%.

Quando se fala no ramo de alimentos, podemos dizer que os alimentos e bebidas importados não terão uma queda de preço imediata, já que são comprados com antecedência. A depender do país exportador, a variação poderá ser sentida em até três meses nas lojas. “Os vinhos tiveram uma substituição tributária que aumentou entre 10% e 15% o preço, mas como o câmbio está favorável, podemos chegar a uma queda pequena de 5%”, pondera Marcelo Figueiredo, gerente de importação da Perini. Mesmo com as taxas sobre as bebidas, Figueiredo aposta em um Natal mais barato, com um crescimento de até 20%.

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