sexta-feira, 26 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA . POR, SOLON GOMES AMARAL


As questões ambientais não podem ser as únicas preocupações da maior floresta tropical do mundo.

A Amazônia é conhecida pela sua diversidade biológica, por sua posição como berço da fauna e flora e importância estratégica, mas pouco se sabe sobre as suas questões sociais, em especial sobre a sua educação. Na região que possui a população mais jovem do país, cerca de 9 milhões são crianças e adolescentes até 17 anos.

Vamos trazer a tona a questão educacional e os problemas que circundam a sua existência. Além do analfabetismo, a Amazônia enfrenta dificuldade em outros aspectos da educação como: acesso à escola, comunicação, trabalho infantil, e fiscalização. Isso contribui para que 160 mil crianças e jovens entre 7 e 14 anos estejam fora da escola, segundo o relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009, publicado pela Unicef, em 2009.

A baixa qualidade da formação dos professores e a carência de estrutura física e de material didático são as principais origens desse problema social. É muito difícil administrar as escolas que estão nos lugares distantes do centro municipal.

Sem ter telefone e nem rádio na escola fica difícil saber o que se passa. A falta de informação influencia muito na estruturação de um bom ambiente escolar.

Acrescido a essa questão, é importante ressaltar também que muitas escolas não têm diretores e a função de planejamento do ano fica sob a responsabilidade de pessoas que estão nos centro urbano e não conhecem a realidade das pequenas comunidades.

Para suprir todas essas questões, a Amazônia necessita de políticas públicas para a educação e da força de vontade dos profissionais envolvidos com essa área. Vamos aguardar que nossos líderes olhem mais para os tesouros nacionais e menos para seus umbigos.

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