segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Educação Financeira. Por, Ana Paula Horta.


A educação financeira está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, porém ainda esta não recebe a atenção merecida por muitas pessoas. Principalmente porque à primeira vista a sensação é de ter que abrir mão de alguns prazeres em troca de um benefício incerto e com a sociedade cada vez mais consumista a aplicabilidade desta torna-se menos freqüente.

Um dos motivos que faz com que os brasileiros busquem mais conhecimento sobre educação financeira é o desequilíbrio das contas pessoais e por conta também disso a falta de recursos para realizações de curto e longo prazo, de bens e serviços independentes do valor destes.

O mercado oferece a aquelas pessoas que buscam conhecimento sobre o tema, inúmeros cursos, consultores, matérias, roteiro, informações, dicas e métodos que ensinam a entender as vantagens da boa educação financeira, mostrando que além de uma organização é necessário planejamento e sempre algum sacrifício pessoal.

Normalmente as dicas mais simples não são hábitos utilizados por todos como: organizar as despesas por data de vencimento e pagar as contas em dia; evitando assim gastos desnecessários com multas e juros; mudar os hábitos de consumo e evitar qualquer compra ou contratação de serviço antes de efetuar uma pesquisa comparativa de preços, seja para a contratação de produtos e serviços financeiros, como cartão de crédito, financiamentos etc., para a compra no supermercado; não atrasar o pagamento de prestações entre outros.

Ainda que não exista no Brasil um estudo quantificando os benefícios da educação financeira, não é difícil entender os benefícios obtidos com ela. A manutenção de um bom histórico de crédito juntamente com o hábito de pesquisar as condições de financiamento oferecidas permite que a pessoa consiga se financiar a taxas mais baixas.
A adoção de princípios básicos de
planejamento e controle financeiro possibilita que se alcance mais rapidamente e sem gastar tanto alguns dos seus objetivos de consumo, assim como possibilita uma maior folga no orçamento, o que, em última instância, traz maior tranqüilidade à pessoa.
Esta estabilidade emocional reduz a
impulsividade das decisões de consumo e investimento. Neste contexto, pode-se afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que o maior benefício da educação financeira é permitir que se tenha controle da própria situação financeira. Algo que, efetivamente, não tem preço!


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