Já estou cansado de ver, escutar, falar, ler e escrever sobre Economia. Por que, na maioria das vezes, a conversa a respeito desse assunto fica em torno de novos impostos, que parecem desnecessários, de mau investimento público e de corrupção?
Algum tempo atrás um colega meu reproduziu uma reportagem feita com um economista, representante de uma famosa emissora de notícias via rádio. Ele, ao ser perguntado como estava a sua viagem à China, a ver do ponto de vista econômico, deu uma declaração de algo nada surpreendente para nós brasileiros. Contou que, ao sair do Brasil, vendeu o seu carro (Crossfox) por um valor entre 25 a 30 mil reais e quando chegou lá comprou um carro (Corsa) de equivalência um pouco inferior, pois iria passar pouco tempo, no valor entre 2 a 4 mil reais.
Nada espantoso para nós que já sabemos muito bem como esses impostos, que somem e depois voltam, encarecem os produtos no nosso país. Quando perguntaram a ele qual explicação poderia dar baseando-se no seu conhecimento econômico, o economista só afirmou que a única maneira de explicar isso é que os políticos de lá roubam bem menos do que os daqui.
Nada como ver um veículo como o novo Camaro. Um modelo simples no Brasil sairá pela bagatela de 160 mil reais, não podemos deixar de lembrar que o preço mais baixo era de 300 mil reais. Esse carro nos EUA sairá pelo preço de 40 mil dólares, isso o modelo conversível (teto móvel). Arredondando para a nossa moeda custará cerca de 70 mil reais (bem abaixo do valor vendido no mercado nacional).
É por causa desses “baixos” impostos, que por sinal são belos golpes onde não se deve, que eu prefiro escrever sobre fadas, duendes e lembrar que o natal está chegando. Sendo assim, prefiro contar uma história mais feliz, sem vilões, sem roubos e com impostos decentes.
Era uma vez...
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