quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um jeito que não deve sair de moda. Por, Bruno Mesquita.



Fala-se muito sobre empreendedorismo. Mas afinal, o que isso significa? Somos mesmo empreendedores, ou isso é apenas um jargão, fruto do modismo, que logo irá sumir?

Empreendedorismo é uma derivação da palavra “empreendedor”. A palavra “empreendedor” surgiu na França entre os séculos XVII e XVIII. A princípio era designada a explicar as pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico. “O empreendedor é capaz de mover recursos de uma área de baixa para uma de maior produtividade e retorno” - conceituou o economista francês Jean Baptiste Say.

São exemplos de empreendedores pessoas que fazem de tudo para se diferenciarem e conquistarem investidores, como os grandes executivos, os ótimos administradores, ou, até mesmo, os bons vendedores do Saara. As bases de um verdadeiro empreendedor são, dentre muitas, a iniciativa, a coragem, a visão, a firmeza e a capacidade de organizar e dirigir algo. A isso fica a volta de grandes mentes, sempre queremos saber como o melhor empreendedor teve aquela brilhante ideia, para que, assim, possamos ter “sacadas” tão boas quanto.

Aqui no Brasil o empreendedorismo começou em meio à crise iniciada na década passada. As grandes empresas nacionais tiveram que mudar para conseguir competir com os produtos importados. Através disso, foi necessária uma nova postura e, acima disso, um novo planejamento e estudo com base na pesquisa do “espírito” diferenciado de grandes mentes que modificaram para melhor os lugares por onde estiveram.

O estudo das pessoas por inteiro, seus jeitos, suas origens e suas bases, que são os diferenciais do mundo empreendedor. Isso acontece em várias áreas, como no esporte, na música, dentre outros setores. Vemos crianças e adolescentes imitando o jeito de andar, de jogar e de driblar do Ronaldinho, o modo de bater do Federer, e a maneira de cantar do Renato Russo, procuramos sempre pensar como os melhores. Grandes personalidades deveriam ser de estudadas. Aplicando isso no mundo corporativista vemos o estudo de Ford, Taylor e outros mais.

É preciso ser empreendedor, e o empreendedorismo não é mais diferencial e sim uma necessidade, por isso escutamos tanto esta palavra. Mesmo que um dia ela saia do meio da sociedade seu efeito e suas características se perpetuarão.

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