No Brasil, a Educação é um ponto que sempre tem lugar em discussões relacionadas ao crescimento do país, mas até hoje não pudemos presenciar nenhuma medida consistente que pudesse demonstrar ao povo que o Governo realmente se preocupa em elevar os índices de escolaridade. Temos hoje boas oportunidades para que os jovens tenham acesso ao ensino superior, o que é, sem dúvidas, uma grande conquista, mas de que adianta isso se não tivermos um sistema de ensino que capacite estes jovens a ponto de torná-los aptos a acessar estas oportunidades? A qualidade da educação deve vir da base.
Esta semana começamos a acompanhar na mídia o caso do erro na preparação das provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), segundo problema seguido que tivemos com este exame, já que lemos nos jornais sobre o furto das provas do ano de 2009, o que gerou atrasos na preparação dos cadernos de perguntas e consequentemente nas datas de realização do exame. O problema está mais uma vez relacionado à empresa responsável pela elaboração do questionário, só que agora é uma questão de qualidade dos serviços. A discussão em pauta é sobre a anulação ou não do exame, devido ao fato de que os erros podem prejudicar alunos que preencheram um determinado caderno de perguntas. Tivemos cerca de 5 milhões de inscritos em 2010 e ainda não se tem ao certo o número de estudantes que deveriam ter que refazer o exame.
Sabemos que o Brasil tem diversos problemas, entre eles o de infraestrutura, questão muito abordada durante os dois mandatos de Lula, mas deveríamos repensar na alocação da verba Federal, principalmente na porcentagem repassada aos governos para uso na educação, pois com maiores investimentos teremos cada vez mais condições de eleger melhores representantes.
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