
No início de Novembro deste ano foi divulgado o relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 2010, o Brasil ocupa a posição 73º no ranking mundial, uma melhora de duas posições se comparado a 2009. Este ano, entretanto, o IDH tem novidades: o novo IDH é mais exigente quando se trata de educação.
E é exatamente neste quesito que o nosso país apresenta a maior deficiência. A média de anos de estudos do Brasil (7,2 anos) é a mesma de Zimbábue, o último colocado no ranking do IDH, que inclui no total 169 países. Na Noruega que ocupa o primeiro lugar, a média de anos de escolaridade é de 12.
O Ministério da Educação, por sua vez, critica mudança no cálculo do IDH. Em nota, informou que a adoção do critério de anos de estudo prejudica países em desenvolvimento, como é o Brasil, que fizeram fortes investimentos na formação de jovens num período mais recente. O ministério alega que considerado o grupo com mais de 25 anos de idade, cresce o peso do passivo educacional dos países menos desenvolvidos. O ministro refere-se a pessoas já adultas que não tiveram oportunidade de escolarização no passado. Essa contagem pune, em termos de índice, os países que construíram políticas sociais e educacionais nos últimos dez anos.
No Brasil, mais de 20% das pessoas sofrem alguma privação na educação. Isso inclui pessoas que não completaram cinco anos de estudo ou crianças que estão fora das salas de aula.
Assim, fica claro que para que o nosso país seja visto como uma potência mundial, ainda é preciso um investimento maciço na Educação, e lembrar que o futuro da nossa nação depende exclusivamente da nova geração de jovens que estão em formação.
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