Crises
A crise mundial do fim de 2008 levou o mundo a refletir sobre o estilo e a ideologia capitalista dos dias de hoje. Chegou-se a cogitar um novo estilo e os mais antigos temiam uma volta da onda Comunista que outrora assustou e bipolarizou o mundo entre a nação capitalista norte-americana e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Muito lembrada no começo do ano de 2009 quando muitos sentiram a crise de fato, a crise que culminou com o crack da Bolsa em 1929 foi um fundo do poço palpável à época e que serviu de exemplo nessa mais recente. Reza a lenda que quando um dos homens mais ricos nos anos ’20 entrou em um taxi e o taxista desandou a falar do mercado de ações, a família Rockfeller, então uma das mais poderosas realizou todos os lucros e vendeu toda participação acionária na Bolsa.
A crise de ’29 teve o desenho gráfico de uma letra “W” com a primeira e mais forte queda, seguida por uma leve recuperação, voltando à estaca anterior e só então mais tarde uma alta sustentável. Isso fez com que poucos se animassem em qualquer alta do mercado pois por pior que esteja a situação, sempre resta algo a perder.
Nouriel Roubini, mais tarde conhecido como Dr. Apocalipse, previu a crise de 2009. Dizia à época que os bônus exacerbados e a onda de festas megalomaníacas dos executivos de Wall Street não estavam de acordo com o real rumo da economia.
Hoje, passado algum tempo de leve recuperação do mundo puxado pelos países emergentes liderados pela China, ele ainda tenta vender uma imagem catastrófica e se sustenta por cada vez mais parecer ter meramente adivinhado o que viria a seguir. Tudo nos leva a crer que crises vão sempre existir e a solução deve sempre ser buscada com base no que já foi vivenciado no mundo e na calamidade que pode acontecer caso uma nova ideologia seja adotada em grande escala.
domingo, 10 de abril de 2011
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