terça-feira, 12 de abril de 2011

Arte. Por, Nathalia Oliveira de Faria.



Arte


A Arte sempre foi instrumento de transformação social, tanto por atrair atenção do público, como por propor reflexões sobre quaisquer temas que fossem. Sua força ao contestar não implica em gostar ou admirar, apenas a estar exposto à ela.

Nas artes plásticas temos exemplos que grandes pintores e escultores que causaram uma revolução com apenas uma obra, a exemplo de ”Guernica” de Picasso e do “Urinol”de Duchamp, o primeiro criticava a ditadura franquista, o segundo rompia os até então restritos padrões que continham as artes plásticas. Desde então a evolução na arte foi enorme, que durante o século XX saiu do seleto grupo de grandes artistas e está nas ruas. Jovens e velhos artistas, pintores e escultores, com suas intervenções em espaços públicos, ao acesso dos olhos de qualquer pessoa que apenas ali passar, sem necessidade de entrar em museus, galerias ou especificamente estar procurando por arte. É o movimento chamado de urbanografismo.

O que começa como um movimento “underground”, atinge metrópoles, se caracteriza por pixações, stêncil, grafite, colagem de cartazes, lambe-lambes, instalações (Como o “Cow Parade”) e “flash mobs”, que são manifestações em massa arquitetadas online. Seu intuito primeiramente foi de contestação, isto é, chamar atenção do público para sua mensagem irônica, engraçada, agressiva, mas também com uma dose de conscientização e de percepção do espaço público.

Apesar de atualmente a arte urbana ser utilizada institucionalmente, como forma efetiva de atrair atenção de consumidores, incitando sua curiosidade, não perdeu seu caráter transformador, pois a arte está nos olhos de quem a vê e ela pode e deve ser interpretada de maneira crítica.

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