A maior torcida do Brasil ainda é a flamenguista. Os ídolos de muitas gerações brasileiras foram, entre outros profissionais, jogadores da seleção, como Pele e Ronaldo (Fenômeno). Hoje, homens e mulheres, gostam de futebol, acompanham os campeonatos e praticam o esporte profissionalmente ou por lazer. É notável a influência do futebol no Brasil.
Tamanha é a importância do esporte, que em época de copa mundial, colégios, comércio e diversos seguimentos de serviços não funcionam durante dias em que o país compete internacionalmente. Todo pai deseja que o filho se forme e seja médico, advogado ou engenheiro, no geral. Mas, em todo caso, existe também um sonho com a carreira no futebol. E, se o menino apresenta habilidade, desde cedo desperta olhares, gritos e emoções nas torcidas dos jogos.
Ok. Que o brasileiro é apaixonado por futebol, todo mundo sabe. Há os que não perdem um jogo sequer, penduram bandeiras nas janelas, no carro, os que usam camisa de times, os que faltam o trabalho para ver uma partida e os que fazem tudo para ver um craque de perto e tirar uma foto.
Mas uma fã inovou: tatuou o nome de seu jogador favorito na parte interna do lábio. Neymar da Silva Santos Júnior, atacante do time paulista Santos, ficou lisonjeado com o gesto e agradeceu à fã: “Obrigado pelo carinho, obrigado de coração. Um beijo pra você.” Com 19 anos, já foi considerado o 5º melhor jogador jovem do mundo pela World Soccer.
Entretanto, será saudável para uma sociedade tanto fanatismo? E quando a sociedade admira um jogador que tem envolvimento com o tráfico de drogas, prostituição e violência, como já foi relatado pela mídia diversas vezes? O que não falta são escândalos de festas servidas de entorpecentes, garotas de programa, que muitas vezes sofrem violência ou até, como recentemente ocorreu, perdem a vida.
Torcer ou jogar pode ser muito saudável pra uma pessoa ou uma nação, mas há um limite e, mais que isso, há um mundo de esportes para se acompanhar e muitas outras características para se admirar no ser humano. É importante que o Brasil evolua em seus valores e que dê créditos a outros tantos ídolos por aí: bombeiros, policiais, médicos, enfermeiros, professores e tantos mais.
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