sábado, 16 de abril de 2011

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. Por, DEUSEMARA GALDINO DE OLIVEIRA.

No mercado há um grande paradoxo, pois tanto as empresas quanto os portadores de necessidades especiais tem encontrado dificuldades de se adaptarem as condições necessárias ao trabalho.
Por mais que as leis estejam se tornando cada vez mais rigorosas em relação a implantação de vagas, muitas delas ainda permanecem impossibilitadas quando a implantação desses postos de trabalho. Dentre as causas mais comuns, pode-se destacar a falta de profissionais qualificados para vagas, das quais muitas exigem um conhecimento especifico.
No Brasil vem ocorrendo uma disputa cada vez mais acirrada para a contratação desses funcionários, que pela sua escassez faz com que o salário fique cada vez mais valorizado em busca de um preenchimento real e vantajoso para a empresa. Entretanto, muitos empresários vêm se queixando da dificuldade estão passando pra preencher as cotas obrigatórias por lei.
As empresas têm cada vez mais implantando programas de inclusão e qualificação, objetivando um refino maior dos PPD. Com isso, os capacitam para funções que não subestimem o seu potencial e aumentem o convívio deles com a sociedade, buscando uma compatibilidade das atividades a serem executadas com a necessidade individual de cada individuo.
Por outro lado, ainda há um grande obstáculo que são algumas empresas sem interesse em contratar esses trabalhadores, que continuam rígidas as essas modificações. Elas descumprem a lei de cotas e tem se tornado alvo constante de fiscalizações.
Um dos fatores fundamentais seria a falta de infra-estrutura para alocá-los institucionalmente, devido aos gastos para essa adaptação. Assim como a modificação da cultura interna da empresa, que geralmente são tradicionalistas e conservadoras. Com isso, é cada vez mais freqüente encontrarmos as que não têm uma política bem estruturada e para fugir do alvo da fiscalização e cumprir a cota, alocam os deficientes de forma desestruturada. Fazendo com isso, que o mesmo se sinta discriminado e não permaneça por muito tempo no emprego.

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