sábado, 16 de abril de 2011

BULLYING. Por, DEUSEMARA GALDINO DE OLIVEIRA.

1. Definição de Bullying
Bullying é um fenômeno que tem gerado discussões no campo científico, principalmente na área de saúde ocupacional, gestão, psicologia é caracterizado por ser uma agressão física e/ou psicológica dos trabalhadores.
Sua definição é dada por um constragimento constante físico ou mental de colegas de trabalho do mesmo nível. A vítima se sente mal, é visto como um ser fraco que não se adaptou ao ambiente de trabalho, logo seu chefe se não perceber a real situação pode gerar um maior desconforto para a vítima em último nível resultando em sua demissão.
Leyman (1996, p.167) define bullying “comportamentos desagradáveis, repetidos e persistentes em relação a um ou mais indivíduos e que envolve uma dimensão de ofensor vítima, e que contribui para um ambiente de trabalho hostil.

2. Como ocorre e quais as formas de Bullying
São diversas as forma de se manifestar o bullying. Começa com um pequeno conflito que ao longo do período é transformado em pequenas tensões que vão se agravando. São exemplos de bullying: agressões físicas repetidas a uma pessoa, disseminar fofoca e rumores negativos sobre a vítima, isolar socialemente, chantagem e insultar a vítima.
Não é somente o assédio moral que está presente nas empresas pesquisadas, mas também o bullying e principalmente com a presença de quatro ou mais pessoas. Isto é um alerta para as empresas, pois estão desperdiçando potencias trabalhadores que ficam desmotivados e em último caso pedem demissão ou são demitidos.
3. Efeitos do Bullying
As conseqüências que o bullying pode ter são bastante complicadas, tanto nas vítimas quanto na própria organização. Segundo Leymann (1996), no nível organizacional o bullying relaciona-se com altas taxas de absentismo, rotatividade e reestruturações no quadro; menor produtividade, insatisfação, podendo causar problemas de saúde e psicológico etc.
No nível individual entre os efeitos podem-se incluir as constantes queixas, indisposição, problemas relacionados ao sono, dificuldade de concentração, fadiga crônica, ansiedade, depressão, baixa auto-estima, stresse pós-traumático, entre outros.
Na organização existem indicadores que não devem ser desprezado, como: o impacto do aumento do absentismo, Turnover, despesas oriundas de processos judiciais ou até mesmo pelos custos provenientes de processos disciplinares internos e clima organizacional ruim.

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