terça-feira, 12 de abril de 2011

Meio Ambiente. Por, Adriana Ielmini.



Energia Limpa



O acidente nuclear, no Japão, reacendeu as discussões em torno do que é realmente uma energia limpa e segura. Em mundo saturado de poluição, esse debate se torna cada vez mais relevante. Ao mesmo tempo, apesar dos solavancos, a economia mundial não para de crescer e a exigência pela expansão da oferta de energia se mantém forte. No Brasil, onde a atividade econômica está em ritmo acelerado de expansão, essa discussão está no dia a dia da sociedade.
Desde a crise do apagão até quase o fim do governo Lula, pouco se investiu no aumento da capacidade de geração de energia. Nesse período, os investimentos se concentraram em Termoelétricas movidas a carvão, gás ou óleo. Por ter o prazo de construção mais reduzido, a opção por tais usinas se mostrou natural naquele momento. No entanto, além de terem um custo de geração maior, os gases emitidos pelas Termoelétricas agravam os problemas gerados pela poluição, como o efeito estufa.
Diante desse cenário, a opção tomada pelo Brasil ainda no governo Lula foi a retomada dos investimentos em hidrelétricas e nas polêmicas usinas nucleares.
As usinas hidrelétricas, além de exigirem um investimento altíssimo, causam um impacto ambiental com o alagamento das suas redondezas. Entretanto, o potencial energético é imenso e o custo de geração é muito baixo. Belo Monte, Jirau e Santo Antônio aumentarão em muito a capacidade energética do país.
Já a retomada do projeto nuclear gera muita polêmica, ainda mais com o acidente japonês. O projeto de Angra III foi reiniciado debaixo de muitas discussões. De fato os impactos ambientais de um acidente nuclear são desastrosos, mas se construída sob um bom aparato de segurança, eles podem ser minimizados.
Comparando os dois tipos de energia e analisando a estrutura geográfica do país, a opção pelas hidrelétricas ainda parece ser a mais coerente, já que o seu impacto ambiental é conhecido e limitado, enquanto que uma usina nuclear pode causar um acidente de proporções incalculáveis. A opção tem que ser por uma energia limpa e por um desenvolvimento sustentável

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