
A ARTE DO GRAFITE
Já foi o tempo em que Grafite era ato de vandalismo, ou melhor, maneira de expressar sua visão sobre o mundo, como diziam muitas tribos dos anos 80 e 90 para ser uma das artes visuais com cada vez mais adeptos da última década.
O Grafite ou grafitto que é o verdadeiro nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano, era utilizado de maneira errônea por algumas tribos, que faziam apologia a crimes, drogas e identificação de gangues, o grafite que nessa época era conhecido com pichação, e seus adeptos de pichadores, também utilizaram esse recurso em momentos históricos no país, como manifestos das Diretas Já, Abaixo a Ditadura, Movimento Cara Pintadas, que pediam o impeachment do então Presidente da República Fernando Collor de Mello, ou seja, de maneira correta ou não, este meio de arte visual gerava muito preconceito e com o tempo, com a leis mais severas e conscientização da população, essa arte foi conquistando o seu espaço.
Hoje a arte do grafite ou arte urbana, como é conhecida em diversos lugares tem um crescimento de adeptos cada vez maior, possui mais de 50 termos e gírias das mais diversas descrições. Dentre os grafiteiros mais famosos, o mais célebre seria Jean-Michel Basquiat, que despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo com suas mensagens poéticas deixadas nas paredes dos prédios abandonados em Manhattam, posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do século XX. Por terras nacionais, temos o saudoso José Datrino, conhecido como o profeta Gentileza, este que foi uma personalidade urbana carioca, uma espécie de pregador, que fazia suas inscrições sob os viadutos no Rio de Janeiro, que são e serão muito lembradas por sua famosa frase “Gentileza gera gentileza” que hoje são estampadas em diversas camisas que achamos facilmente sendo utilizadas pelos cariocas.
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