
A educação brasileira, que em outros contextos históricos era muito mais precária, hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito a fatores como infra-estrutura, formação de professores, material didático, inovações tecnológicas, entre outros aspectos que deveriam favorecer a aprendizagem.
Mas, apesar dos investimentos e incentivos, os dados de aprendizagem obtidos através de avaliações como, por exemplo, o ENEM aponta resultados que não condizem com os esforços governamentais e os investimentos feitos na área.
O ensino ofertado em nossas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e primordiais da aprendizagem, como aquisição de leitura e escrita, por exemplo.
Sendo assim, todas as outras áreas do conhecimento ficam comprometidas uma vez que o aluno nem sabe escrever nem compreende o que lê, são dados de desempenho em leitura e escrita que apontam para essa conclusão.
Por outro lado, a educação atual transmite um conhecimento desconexo, fragmentado. O educando necessita receber as informações de modo que possa adquirir uma visão acerca do mundo em que vive desenvolvendo a capacidade de refletir sobre sua condição enquanto ser humano. .
Para isso, os educadores precisam reconhecer-se como seres capazes de educar, precisam despertar suas habilidades adormecidas, utilizando sua criatividade, ou seja, desenvolver nova geração de teorias abertas, racionais, críticas, reflexivas, autocríticas, aptas a se auto-reformar. Eles necessitam congregar seus objetivos em relação à educação do futuro.
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