segunda-feira, 11 de abril de 2011

Entretenimento. Por, Hamilton Wilson.


Novos espaços para o entretenimento

Por décadas o Rio de Janeiro dependeu do Maracanã, Estádio Mário Filho, para a realização de grandes shows. Com o fechamento deste espaço para as reformas necessárias para receber jogos da Copa do Mundo FIFA em 2014, nossa cidade fica carente de um espaço.
A Arena Multiuso da Barra assim como o Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, que poderiam ser opções para realização de shows tem problema de agenda ou não atendem o quesito de capacidade de público.
É bom ressaltar que nenhum desses espaços foi concebido para a realização de shows, sendo sua concepção de engenharia, incluindo a acústica, projetada para eventos esportivos.
Em decorrência desta situação, os fluminenses foram recentemente privados da presença de Paul McCartney que, por falta de espaço adequado, não confirmou a apresentação que faria no Rio na sua turnê pelo Brasil. Felizmente para os fãs ele retornará em maio para uma apresentação no Engenhão.
Mas tudo indica que esta situação muda a partir de setembro, quando será inaugurado o Parque Olímpico Cidade do Rock, arena com capacidade para 150.000 pessoas, que será inaugurada com a realização do Rock in Rio 2011.
Este espaço esta sendo construído pela Prefeitura, em uma área próxima ao Riocentro e à futura Vila Olímpica. A arena faz parte do complexo do Parque dos Atletas, que será construído para ser usado como área de lazer dos atletas olímpicos e paraolímpicos, durante os Jogos de 2016. Além da área destinada a shows, o parque contará com uma grande área verde e quadras esportivas e será um dos legados que as Olimpíadas deixarão para a cidade.
Outro espaço que é aguardado por muitos é o da Cidade da Música. Empreendimento que quando terminado, espera-se que no início de 2012, disponibilizará ao público a maior sala de concertos sinfônicos e de ópera da América Latina.
O complexo da Cidade da Música é divido em quatro grandes conjuntos, sendo o principal a Grande Sala. Este ambiente foi concebido para adaptável ao espetáculo, ou seja, poderá ser configurado para receber 1.800 espectadores em apresentações de orquestras sinfônicas, ou receber 1.300 pessoas para espetáculos de ópera.
Os outros três conjuntos abrigarão: a sede da Orquestra Sinfônica Brasileira, uma sala de música de câmara com 800 lugares, salas de ensaio, camarins, salas de aula e um centro de ensino, três cinemas de 500 lugares cada um, além de: midiateca, lojas, restaurantes e cafeteria.
Ambos os espaços são muito bem vindos e esperamos que após suas inaugurações sejam utilizados como palco para grandes espetáculos. Uma boa administração desses complexos será fundamental para que não terminem como mais dois elefantes brancos da administração municipal.

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