domingo, 24 de outubro de 2010

Telecomunicações: As empresas de telefonia do rio de janeiro. Por, Marcio Figueiredo.



Prezados amigos, aqui estamos novamente para publicar mais um texto para nosso blog. Telecomunicação me parece ser um tema bastante interessante tendo em vista que em minha família existe uma pessoa que atuou durante muito tempo de sua vida profissional em uma empresa de telecomunicações no ramo de telefonia. Essa pessoa é a minha mãe que trabalhava como telefonista na antiga Telerj (Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro). O trabalho dela era realizado de frente para aquele tradicional painel gigante onde as telefonistas plugavam as ligações solicitadas pelos usuários. É uma pena que não a entrevistei para a criação desse texto, pois ela mora no Mato Grosso do Sul e uma entrevista por telefone ficaria bastante onerosa.

Para começar acho legal falar da antiga Cetel do Rio de Janeiro (Companhia Estadual de Telefones da Guanabara). Quem viveu naquela época vai lembrar-se das fichas de cobre com o logotipo da empresa ou dos telefones públicos (orelhões) espalhados pelas ruas da cidade, isso sem falar que ainda hoje, mesmo com alguma dificuldade é possível ver uma tampa daquelas de ferro existentes nas calçadas ou nas ruas com o antigo logo da Cetel. Com base em pesquisas na internet descobri que a companhia era uma empresa pública que foi criada em 1965 durante o governo de Carlos Lacerda no antigo estado da Guanabara. Sua função era instalar e operar centrais telefônicas automáticas em bairros dos subúrbios da Zona Norte, Zona Oeste e ilhas do Rio de Janeiro em substituição à obsoleta rede de telefones manuais que era operada pela Companhia Telefônica Brasileira – CTB. A intenção era permitir que setores industriais se instalassem nesses bairros, ou que a ocupação urbana fosse efetivada em regiões da Barra da Tijuca.

Após a fusão entre os estados do Rio de Janeiro e Guanabara em 1975 a companhia passou a ser chamar Companhia de Telefones do Rio de Janeiro e a fazer parte das empresas do sistema Telebrás. Diversas expansões ocorreram com a criação de novos centros telefônicos na área de sua atuação elevando para mais de 500.000 terminais telefônicos quando, em 1998, após o leilão de privatização, a empresa foi absorvida, juntamente com a TELERJ, pela Telemar. E falando em Telerj, não poderia deixar de falar da mesma já que a idéia do texto surgiu a partir do antigo trabalho de minha mãe.

A Telerj foi criada após a fusão entre os estados do Rio de Janeiro e Guanabara e incorporou os serviços telefônicos prestados na maioria dos municípios fluminenses pela Companhia Telefônica Brasileira – CTB. A empresa foi alvo de diversas reclamações de seus consumidores, na época o tempo de espera por uma linha durava aproximadamente dois anos e quando obtida e mesma caia costumeiramente, o que fez com que fosse à época a companhia brasileira com maior número de queixas no PROCON.

A Telerj prestou serviço como empresa operadora de telefonia do grupo Telebrás entre os anos de 1975 e 1998 quando foi privatizada e absorvida pela Telemar. O serviço de telefonia celular da Telerj chamado de Telerj Celular foi adquirido pela empresa Telefônica Celular que era uma empresa ligada a um grupo espanhol chamado Telefonica de España e atualmente se chama

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