domingo, 24 de outubro de 2010

Politica. Por, Jean Velasco

Vivemos em uma das 4 maiores democracias do mundo e as experiências, tanto boas quanto ruins, que temos experimentado com nossos líderes políticos têm levado cada vez mais brasileiros a se interessarem por política e a pesarem os prós e contras das escolhas que fazem perante as urnas.

Com a proximidade do 2o turno das eleições que definirão o Presidente de nosso país pelos próximos 4 anos e assim como vemos a cada eleição, na reta final os candidatos acabam dando mais atenção à “politicagem” do que à política em si.

No início vemos apenas sorrisos e apertos de mão, mas quando chega o momento derradeiro, quando cada voto passa a ter o sabor de vitória para os candidatos, é que começam a aparecer os dossiês e as acusações à este ou àquele político.

Assistindo a tantos noticiários, lendo sobre tantos escândalos, nós eleitores acabamos ficando na dúvida sobre aquele que “merece” nosso voto, mas será que alguém já parou realmente para pensar que independente de quem seja mais convincente ou de quem tenha mais escândalos em sua ficha, ambos podem estar sendo verdadeiros em suas acusações e neste caso acabamos escolhendo um “vencedor” entre dois políticos corruptos?

Se “a voz do povo é a voz de Deus”, por que aceitamos que o Governo imponha medidas que nos prejudicam e que são contrárias à vontade da maior parte da população? Por que deixamos que alguns falsos benefícios nos façam esquecer nossos direitos? Por que somos obrigados a escolher nossos líderes entre pessoas de caráter questionável?

Cabe a nós pensarmos, se o político é um representante do cidadão, por que ele recebe quase R$ 10.000 enquanto a maioria de seus representados recebe por volta de R$ 500?

No fim, o brasileiro continuará sendo prejudicado enquanto não parar de pensar em “animais”, “cores” e “estrelas” e se recusar a ter o trabalho de estudar a vida política de seus candidatos a governantes.

Está mais do que na hora de sermos cidadãos!


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