sábado, 2 de outubro de 2010

Meio Ambiente. Por, Tatiana Ferreira.


O termo desenvolvimento sustentável começou a ser utilizado há cerca de 15 anos, especialmente por grandes empresas para se referir exclusivamente à gestão ambiental. Foi um período em que grandes organizações, muito pressionadas pelas comunidades onde estão inseridas, ONGs, etc. O impacto dos modelos produtivos das empresas começou a ser questionado e passou-se a discutir a questão da "eco eficiência", ou seja, como produzir mais e melhor, agredindo cada vez menos o meio ambiente, emitindo menos poluentes, reduzindo a produção de lixo industrial.

Diante disso as organizações demandam uma nova forma de gestão que leva em consideração, além dos aspectos econômicos, o compromisso com as vertentes social e ambiental para a definição do modelo de negócio a ser adotado. Essa nova prática requer uma forma de administração bem integrada às práticas da empresa com impacto no seu planejamento estratégico, nos seus objetivos, na sua forma de produção, nas características de seus produtos, no seu relacionamento com os stakeholders, e na busca pela adequação à crescente necessidade de otimização no uso dos recursos naturais, observando-os do início da cadeia produtiva até o final ou pós-uso do produto ofertado.

As empresas têm que comercializar seus produtos e serviços levando em conta as questões ambientais e de responsabilidade social. Os clientes têm cada vez mais exigência em relação a produtos verdes, ecologicamente corretos. As principais diretrizes serão estabelecer uma política ambiental apropriada para uma empresa; identificar os aspectos ambientais presentes nas atividades, produtos e serviços existentes ou planejados; identificar as exigências legais pertinentes; estar sempre atualizada com as novas tecnologias e legislações ambientais; adequar-se ao mercado ecológico-econômico; entre outras.

Além de integrar as questões ambientais à seus processos decisórios, utilizando todos os meios possíveis para conservar, recuperar e proteger o meio ambiente, a empresa tem que considerar a qualidade ambiental como um dos aspectos primordiais da busca da qualidade total.

A gestão ambiental e da responsabilidade social da empresa estará baseada em declaração de estratégias e nos meios para sua implementação que regulam ética e operacionalmente a atuação da empresa e as ações de seu quadro de empregados, parceiros e fornecedores. Algumas sugestões de estratégias estão descritas a seguir:

§ Definir, padronizar e implementar as diretrizes e os mecanismos que possibilitem à empresa e a todos os seus empregados transformar a responsabilidade social em ação. Envolver todos os empregados, parceiros e fornecedores no mesmo compromisso com a conservação, recuperação e proteções ambientais e com a melhoria da qualidade de vida.

§ Preservação do meio ambiente, com estrita observância da legislação em vigor;

§ Planejar, projetar e desenvolver suas atividades levando em consideração todas as implicações ambientais;

§ Utilizar as múltiplas possibilidades de uso de seus insumos e equipamentos para implantar seus programas de conservação ambiental. Estabelecer medidas que assegurem o uso sustentável dos insumos e equipamentos;

§ Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos e adequações estruturais necessários para o cumprimento das leis, regulamentos, normas e políticas de governo;

§ Integrar a qualidade ambiental à qualidade total;

§ Adotar um conjunto de princípios, posturas, estratégias e ações que visem compatibilizar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental, conceitos estes, na maioria dos casos, complementares;

§ Assegurar o acesso público às instalações da empresa, preservando as áreas de segurança de operação das instalações. Todos os usos das instalações e serviços devem ser ambientalmente compatíveis entre si.

§ Ouvir indivíduos, grupos e organizações na realização dos estudos da empresa, organizando programas de consulta, de forma a beneficiar-se dos conhecimentos existentes sobre o meio ambiente;

§ Monitorar e realizar estudos sobre a evolução da legislação ambiental, inclusive a internacional, com o objetivo de melhor orientar as atividades da empresa;

§ Instituir um conjunto de normas e procedimentos internos que regulamentem a prática da conservação ambiental na empresa.

§ Destinar o lixo às cooperativas de reciclagem diversas. O lixo orgânico poderá ser destinado a uma cooperativa de pequenos fazendeiros, onde parte irá para um biodigestor, que o transformará em energia, parte se transformará em alimentação para os animais.

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