As ONGs no Brasil vem se multiplicando nos últimos anos, e com isso gera-se uma serie de perguntas, como por exemplo, por que tantas crianças continuam pelas ruas do Rio de Janeiro? Se segundo uma pesquisa feita pela fundação Oswaldo Cruz foram cadastradas, somente no ano de 2008, 105 novas ONGs só no estado criadas para atender crianças e adolescentes.
Diante disto sabemos que há algo errado, pois não basta criar tantas ONGs sem apresentarem objetivos claro. Elas têm que ter metas a serem cumpridas e muita seriedade para poderem ter o trabalho reconhecido. Embora algumas delas sejam serias e mereçam destaques ao fazerem ações sociais, culturais, assistenciais, alem de precionarem algo de grande importância, como foi o caso de algumas entidades que pressionaram os deputados para que a proposta “Ficha Limpa”, considerada um marco no combate pela transparência e contra a criminalização da política, fosse logo aprovada no congresso, outras são apenas verdadeiras indústrias que visam fins lucrativos.
Devemos nos lembrar que uma ONG séria complementa o trabalho do estado, mas para isso elas deveriam prestar conta dos gastos à sociedade, pois se o cidadão soubesse onde está sendo investido o dinheiro, ele acabaria investindo mais. Por outro lado, elas deveriam buscar a origem do dinheiro porque ele pode ter uma ligação política e partidária, até mesmo de interesse corrupto, dessa forma evitariam seus nomes estampados em paginas de jornais, como temos visto ultimamente.
Apesar disto, não podemos destruí-los, porque levadas à serio, elas têm um papel vital na sociedade, ao invés disso, devemos apostar na força viva da própria sociedade, pois cada um de nós podemos fazer alguma coisa e não ficarmos esperando o estado que benevolente vai lá e faz.
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