O slogan “a imagem é tudo”, se torna cada vez mais forte na era das redes sociais. Cada dia que passa se torna mais comum os headhunters procurarem o perfil dos candidatos nas redes sociais. O diferencial é manter a postura. Nunca se envolver em escândalos e fugir de pessoas que possam te expor, ou seja, além do seu perfil, suas comunidades, fotos, perfil e amigos também dizem muito sobre o candidato.
O perfil da página deve ser transparente, mas é bom evitar informações pessoais e outros dados que possam “manchar a reputação” do candidato. O que você posta nas redes mostra sua conduta, seus valores. E, cada vez mais, essas são qualidades importantes no processo de seleção. Abreviações, apelidos e erros de grafia fazem você parecer infantil. Para não colocar sua credibilidade em risco, mantenha sempre a formalidade e não se esqueça de passar o corretor ortográfico antes de enviar a mensagem. Também finalize com “atenciosamente” ou “grato”, nunca com “J” ou “bjs”.
As comunidades refletem o espelho do perfil do candidato, não é proibido demonstrar os interesses pessoais, aliás é muito bem visto pelas empresas as pessoas que conseguem conciliar a vida pessoal com uma carreira desafiadora. Mas é importante manter o bom senso, comunidade como: “odeio acordar cedo” ou “meu chefe é um idiota”, só arranham a imagem da pessoa.
As fotos também dizem muito sobre o seu perfil e suas amizades. Nada lhe impede de ter amigos surfistas, ou ter fotos fantasiado de “Fred Mercury prateado no carnaval” ou com pouca roupa, porém se quer manter essas fotografias na rede é melhor deixá-las disponíveis apenas para os amigos mais íntimos.
Os amigos são uma peça essencial, cultivar amizades é importantíssimo, principalmente manter contato com colegas da faculdade ou do ex-trabalho. Muitas vezes são eles que abrem as portas para novas oportunidades. Mantenha o contato constante, não procure só quando precisar (estiver desempregado, por exemplo), para não passar uma imagem de interesseiro. É preciso cuidar dos relacionamentos, ter inteligência emocional. E, mais do que ser bilíngüe, busque ser multicultural. É preciso ir além das competências técnicas (fundamentais, claro) e demonstrar paixão pelo que faz.
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