domingo, 12 de setembro de 2010

Meio Ambiente. Por, Jean Rangel Velasco .



Mata Atlântica (foto retirada do site http://wwwgeografiaatualidade.blogspot.com)

A Mata Atlântica, que já foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul e que passou a sofrer notáveis reduções, principalmente por causa do desmatamento, a partir do século XX, passará a contar com a ajuda do Estado do Rio de Janeiro na luta contra seu desaparecimento. Foi inaugurado nesta Sexta-feira, 10 de Setembro de 2010, o Centro de Produção de Mudas para Reflorestamento da Mata Atlântica. Localizado no Município de Seropédica, na região metropolitana do Rio, o centro tem o objetivo de produzir grandes escalas de mudas, visando a recuperação das matas que margeiam os rios mais importantes do estado.


O projeto será realizado nas regiões do rio Guandu, onde está situada a Estação de Tratamento de Água Guandu (ETAG), que abastece a capital do estado e grande parte da Baixada Fluminense, e do Rio Macacu, responsável pelo abastecimento dos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

Estação Guandu (foto retirada do site da Cedae)

A incubadora, criada a partir de uma iniciativa da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), contará com a capacidade de produção de 100 mil mudas ao ano e estima-se que ela possa reflorestar uma área de aproximadamente 400 mil metros quadrados a cada ano.

A intenção da Cedae, segundo o presidente da companhia, Wagner Victer, é de plantar 3 milhões de mudas na região metropolitana do Rio, ao longo dos próximos anos. Planeja-se ainda o plantio de uma quantidade recorde de 50 mil mudas no dia 21 de setembro, Dia Mundial da Árvore, o que pode levar à melhoria do clima e ajudar no processo de sequestro de carbono, que é responsável pela remoção do gás carbônico do ar, de acordo com suas palavras.


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