sábado, 11 de setembro de 2010

Economia. Por, João Mansur


Investindo em Educação Financeira

O termo, cada vez mais presente na vida dos brasileiros, ainda não recebe a atenção merecida por muitas pessoas. Em parte porque, à primeira vista, parece uma proposição pouco tentadora: ter que abrir mão de alguns prazeres em troca de um benefício incerto.

Para ajudá-lo a entender melhor algumas das vantagens da educação financeira, elaboramos uma lista de regras que, se seguidas de perto, podem melhorar a sua vida financeira.

Os dez mandamentos têm como objetivo mudar seus hábitos financeiros,

  • Organize suas despesas por data de vencimento e pague suas contas em dia: assim você evita gastos desnecessários com multas e juros.
  • Pague sua fatura de cartão de crédito integral; quando não for possível, pague ao menos o mínimo, e não incorra em mais gastos no cartão.
  • Analise com atenção seu extrato bancário, observando possíveis cobranças indevidas ou uso excessivo do cheque especial. Veja se não existe um pacote de tarifas mais baixo, que inclua apenas os serviços que você efetivamente utiliza.
  • Acumule uma reserva financeira igual ou superior a três meses de despesas correntes. Portanto, para quem gasta constantemente R$ 2 mil por mês, isso equivale a acumular ao menos R$ 6 mil.
  • Siga à risca seu planejamento orçamentário. Pense nele como se fosse uma dieta. Basta um deslize que você rapidamente acumule um quilo (ou dívidas), que depois demora semanas ou até meses para perder.
  • Mude seus hábitos de consumo e evite qualquer compra ou contratação de serviço antes de efetuar uma pesquisa comparativa de preços. Isso vale para tudo, até mesmo a contratação de produtos e serviços financeiros, como cartão de crédito, financiamentos etc.
  • Não atrase o pagamento de prestações e procure manter um histórico de crédito positivo. Na hora de financiar, isso lhe garante condições mais favoráveis.
  • Poupe regularmente: primeiro, para montar uma reserva de emergência; depois, para garantir seu futuro.
  • Faça um planejamento fiscal dos seus investimentos. Separe os recursos, de acordo com prazo de investimento, de forma a reduzir a carga tributária incidente. Desde janeiro de 2005, a alíquota de tributação na renda fixa e na previdência privada passou a ser regressiva, ou seja, diminui à medida que aumenta o prazo de investimento, exigindo uma separação dos recursos de curto e longo prazo.
  • Não contribua mais do que precisa para a Previdência Social. Ou seja, contribua apenas até o teto dos benefícios. Qualquer quantia acima disto deve ser direcionada para a previdência privada. Aqui também é preciso cuidado: limite sua contribuição aos PGBLs e planos tradicionais ao teto de dedução permitido; o restante, direcione aos VGBLs.

Não se esqueça de se manter informado, pois conhecimento vale ouro. Se você acompanha o que está acontecendo ao seu redor, dificilmente tomará atitudes precipitadas ou emocionais na hora de investir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário