sexta-feira, 3 de junho de 2011

Turismo Espacial. Por, Hamilton Wilson.




Muitos acham que o Turismo em Espacial é uma ideia muito futurista e que estamos longe de poder realizar voos espaciais a nível comercial. Entretanto, nos últimos anos, algumas empresas tem investido esforços e capital, para transformar o turismo espacial em uma meta realista de negócios.

Apesar desses esforços ainda há muito o que se fazer para que veículos espaciais comerciais se tornem uma realidade comercialmente viável. Poucos teriam condições de imitar o milionário californiano Dennis Titos, considerado o primeiro turista espacial, que se dispôs a gastar US$ 20 milhões para ter privilégio de ir ao espaço a bordo da nave russa Soyuz.

Acredita-se que o grande impulso ao turismo espacial será dado quando as agencias governamentais, responsáveis por dezenas de bilhões dólares investidos na exploração e pesquisa espacial, vislumbrarem no turismo espacial um parceiro com o qual possa dividir o volume de investimentos.

Desde o fim da Guerra Fria, governos vem reduzindo as verbas destinadas às agencias espacias. A NASA foi extremamente afetada por estas reduções orçamentárias, tanto que decidiu descontinuar a utilização dos space shuttles. O último voo desses equipamentos está previsto para julho de 2011, com lançamento da Atlantis.

A NASA é hoje, uma das maiores interessadas na viabilização dos chamados veículos comerciais de transporte orbital (COTS). Já que estes seriam os substitutos ideais aos shuttles, no transporte de astronautas e carga para a Estação Espacial Internacional.

Mas será que existe um público interessado em viajar ao espaço? Pesquisas de mercado revelaram que muitas pessoas, tem curiosidade e interesse neste tipo de viagem. A esses “curiosos”, ávidos por experimentar a sensação de gravidade zero, somam-se os executivos que sonham com viagens mais curtas. Afinal de contas, quem não gostaria de ver o tempo de voo entre Nova York e Londres reduzido das 7 horas de hoje para 30 minutos, ou as 12 horas de voo para Tóquio encurtadas para apenas 3 horas

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