sexta-feira, 17 de junho de 2011

Educação. Por, Franco Dias.




A tradição nas áreas de moda, arquitetura, design e artes mantêm a Itália na rota de estudantes brasileiros que pretendem se especializar em uma dessas áreas.
O país divide com a França a preferência dos administradores de empresas alimentícias, chefes de cozinha e críticos de culinária. Para eles, uma parada no país -um centro internacional da gastronomia- é quase obrigatória. A cidade de Pollenzo, ao norte do país, ganhou a primeira universidade de ciências gastronômicas do mundo.
O programa do curso prevê aulas de turismo gastronômico, geografia dos vinhos, enologia, história da gastronomia e da cozinha, antropologia da alimentação, mercado de produtos agro-alimentares, entre outras disciplinas. Depois de três anos de formação, o estudante termina o curso com diploma de ciências da gastronomia e a possibilidade de obter dois outros certificados de especialização. O custo, por aluno, é de cerca de 20 mil euros anuais (cerca de US$ 23 mil).
Mas nem só de culinária vive a Itália. O Instituto Europeu de Design, a Faculdade de Arquitetura, em Milão e as universidades de Bolonha, Brescia, Florença, Pádua e Roma também oferecem formação superior de prestígio internacional.
Há também diversas escolas de línguas, onde estrangeiros costumam ir para aprender italiano. Algumas instituições, inclusive, oferecem programas que mesclam o aprendizado do idioma com cursos teóricos de história da arte, culinária e cinema.
Estudantes estrangeiros devem obter um visto que autorize a permanência na Itália e, ainda, comprovar condições financeiras para se manter no país. O governo italiano não permite que intercambistas exerçam atividade remunerada no país. Aqueles que violarem as regras e trabalharem clandestinamente estarão sujeitos a todas as punições previstas nas leis italianas, incluindo a deportação para seu país de origem.

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