terça-feira, 14 de junho de 2011

O jeitinho brasileiro. Por, Marcus Vinicius de Jesus Freitas.

O jeitinho brasileiro.
Por, Marcus Vinicius de Jesus Freitas.
Não é difícil ficar escandalizado com o excesso de corrupção no Brasil, todo dia a mídia apresenta um novo ato nessa novela chamada desonestidade, e nem sempre é necessário ir tão longe, pois muitas vezes ela se desenrola aos nossos olhos, mas estamos tão acostumados que achamos normal, natural. Não é à toa que temos frases do tipo, “Rouba, mas faz”, “você sabe com quem está falando”? Pensamentos desses que ouvimos por toda a nossa vida são expressões de conformismo em relação a essa “má ação”. Sempre vemos "pequenos" atos de corrupção - um fiscal que ganha um “café” para não multar a obra irregular, o porteiro da boate que ganha uma “caixinha” para liberar a entrada de um menor, por conseqüência, essa percepção acaba se transferindo para esferas maiores. Não sem antes ser devidamente multiplicada à sua proporção. Essa situação é tão comum que ela se torna banalizada a ponto de se tornar uma sátira, mudar essa sensação de lugar comum é tão complicado quanto combater a própria, e se engana quem acredita que isso só ocorre no Brasil, ela esta presente em todos os países em escalas diferentes ou nem tanto, mas nem por isso deixa de existir o jeitinho suíço, o jeitinho americano...
Persistir em afirmar que a culpa de tudo isso é dos políticos desonestos, que eles que estragam o Brasil é um ato errôneo, pois eles só estão no poder por causa do nosso voto, devemos esquecer aquele “jeitinho brasileiro” nas eleições de votar no “menos pior”ou colocar valor em algo que foi conquistado com a vida e a luta de muitos ,é importante analisar quem vamos colocar para trabalhar para nós, pois a nossa conduta de achar que devemos favores aos nosso políticos colabora para manter essa situação. Com a criação mal orientada o indivíduo se desenvolve sem noções de honestidade, sem o exemplo dos pais, que por não se empenharem na educação dos filhos com princípios e valores ideais para uma sociedade limpa e justa, seja por falta de tempo, seja por falta de conhecimento, imaturidade, ou pura e simplesmente, por também, serem desonestos ou por conviverem em uma sociedade onde esse princípios cotidianos persistem, ele tem a tendência de permanecer neste caminho e assim manter um ciclo vicioso. Mas nem sempre somente vemos esses tipos de atitude, ouvimos casos de pessoas que encontram grandes valores de dinheiro e procuram o verdadeiro dono para devolver, e são tratados como heróis, fazendo disso uma exceção extraordinária; “quando deveria ser a regra”,

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