sábado, 28 de agosto de 2010

Tecnologia transportes.



Há 50 anos, se perguntassem como seriam os carros hoje, muitos diriam que eles voariam e funcionariam com eletricidade ou algum outro tipo de combustível que seria desenvolvido ao longo dos anos.
A tecnologia evolui a passos largos e muita coisa que se imaginou há 50 anos existe, mas algumas ainda sem produção em grande escala, mas na forma de protótipos e para os próximos 50 anos, as montadoras investem pesado em tecnologia e acreditam que irão revolucionar a fora com que utilizamos os carros.
Os carros elétricos já são uma realidade em alguns países e em breve chegarão no Brasil. Somando a isso, temos outras tecnologias já existentes como computador de bordo e GPS, algumas empresas acreditam que teremos um carro sem volante e que chegue ao destino solicitado através do computador. Quando aos outros carros, curvas e sinais de trânsito, os sensores espalhados pelo carro se encarregarão do serviço, ou seja, esqueça os acidentes, airbags e cintos de segurança. Quanto ao combustível, eletricidade carregada com baterias solares. Em alguns casos, já existem ruas com placas sob os asfaltam que carregam as baterias por indução eletromagnética, o planeta agradece. O carro se transformará em uma sala de visitas ou um escritório, com internet, televisão e grandes janelas panorâmicas para simplesmente curtir a paisagem. Segundo a Ford e a GM, os motoristas ainda poderão dirigir se quiserem, mas sempre com a interação entre os veículos através de sensores.
A visão da Citroën é um pouco diferente, para eles, não existirá mais o motor elétrico e os veículos serão impulsionados por um motor nuclear que levitará o carro a 1 metro do solo, utilizando matérias leves como titânio e fibra de carbono e alcançará velocidades de até 500 km/h.
A Toyota também apresentou uma visão diferente do que será o carro daqui a 50 anos. Segundo a empresa, continuaremos dirigindo os carros mas esqueçam o volante e os pedais, será tudo através de joystick, como nos videogames. Os carrões serão mais leves, sem a utilização de cabos e sistemas hidráulicos, será tudo elétrico, inclusive as portas, que serão corrediças para facilitar o acesso em lugares estreitos. Os carros terão uma autonomia de 90 km e velocidade máxima de 100 km/h
A tecnologia também busca alternativas para o transito das grandes cidades e algumas soluções já começam a aparecer, uma delas é um ônibus na China, que deve funcionar a partir do ano que vem e que não atrapalha o trânsito. O chamado “super bus” não ocupa espaço na rua e funciona sobre trilhos, permitindo que os carros passem por baixo deles. O ônibus tem capacidade para transportar 1.400 pessoas e utilizará energia elétrica e solar. Antes de ser colocado em prática, é preciso criar não só a estrutura de trilhos, mas pontos de ônibus elevados e uma sinalização específica. Segundo a empresa que inventou o projeto, o ônibus deve reduzir o engarrafamento de Pequim em 30%.
As idéias são muitos e parece que a tecnologia não tem limites, buscando mais segurança e conforto para os compradores, mas no fim das contas, que resolve a tecnologia que vai ser seguida pelos demais, é o consumidor. É difícil imaginar uma pessoa ter uma Ferrari se ela for dirigir sozinha. Só resta esperar 50 anos e ver no que dá.

Por, Rodrigo Carlos Pinto.

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