terça-feira, 27 de abril de 2010

Sítio Burle Marx (SRBM)




O Sítio Roberto Burle Marx (SRBM) é uma unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão do Ministério da Cultura do Brasil (MINC).
É uma instituição cujas funções básicas – conservação, pesquisa e difusão de bens naturais e culturais – a caracterizam, segundo conceito estabelecido pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM/UNESCO – como unidade museológica; segundo sociedades internacionais de jardins botânicos e a Rede Brasileira de Jardins Botânicos, como Jardim Botânico e, segundo a determinação de Roberto Burle Marx, ao doá-lo em 1985 a então Fundação Nacional Pró Memória, como um centro de estudos, no caso um Centro de Estudos de Paisagismo, Botânica e Conservação da Natureza.

Localizado na vertente oeste do Morro do Capim Melado, pertencente ao maciço da Pedra Branca, o terreno de 807.000 m² vai da cota zero à altitude de 400m, numa faixa de aproximadamente 350m de largura, ao longo da linha de maior declive. É limitado, na parte mais baixa, pelo Canal da Maré que deságua na Baía de Sepetiba e, na mais alta, pela cumeeira do morro. Sua vegetação nativa constitui-se de espécies pertencentes ao manguezal, à restinga e à mata atlântica.

Localizado na vertente oeste do Morro do Capim Melado, pertencente ao maciço da Pedra Branca, o terreno de 807.000 m² vai da cota zero à altitude de 400m, numa faixa de aproximadamente 350m de largura, ao longo da linha de maior declive. É limitado, na parte mais baixa, pelo Canal da Maré que deságua na Baía de Sepetiba e, na mais alta, pela cumeeira do morro. Sua vegetação nativa constitui-se de espécies pertencentes ao manguezal, à restinga e à mata atlântica.

Em 1949, o Sítio foi adquirido por Roberto Burle Marx e por seu irmãoGuilherme Siegfried Marx para abrigar uma coleção botânica. Em 1973, Burle Marx mudou-se definitivamente para lá, onde pode acompanhar com mais constância a aclimatação e o desenvolvimento das plantas, em grande parte obtida por meio de freqüentes excursões de coleta que realizou a locais de vegetação intocada no Brasil.

Muitas dessas plantas tinham comportamento completamente desconhecido e necessitavam ser testadas antes de utilizadas em projetos de paisagismo.

Com o passar do tempo e ampliação do acervo, Burle Marx começou a imaginar uma forma de fazer com que seu esforço não se perdesse num futuro que já o preocupava

Havia na coleção muitas espécies, tão raras em seu habitat natural quanto escassas no Sítio, sendo multiplicadas para que, quando houvesse um número razoável, pudessem ser incluídas nas experiências e, talvez um dia, introduzidas no vocabulário paisagístico corrente. A oportunidade de garantir a continuidade do trabalho apareceu quando a Fundação Pró Memória (hoje IPHAN), reconhecendo o grande valor daquela obra, dispôs-se a manter o Sítio depois do desaparecimento de seu criador.

Após a doação ao Governo Federal, em 1985, o lugar passou a chamar-se Sítio Roberto Burle Marx, conforme estabelecido no termo oficial.

A partir de 1992, ficou decidida, em últimas instâncias judiciais, que o trecho entre a então Estrada da Barra de Guaratiba (hoje Estrada Roberto Burle Marx) e o Canal da Maré era propriedade do Exército, ficando o SRBM restrito á parte restante, com 407.000 m².
Nesta área, ao longo de 45 anos, Roberto Burle Marx organizou e preservou uma das mais importantes coleções de plantas vivas do mundo, seja pela quantidade de indivíduos, seja pela diversidade das espécies preservadas, destacando-se as famílias da Arácea, Bromeliácea, Cycadaceae, Heliconiaceae, Marantácea, Arecaceae e Velosiácea. No acervo predominam plantas autóctones do Brasil.
Lagos, morros, nascentes, encostas, brejos, pedreiras e algumas áreas relativamente áridas abrigam esta coleção. Foram também construídos ripados ou sombrais para as plantas que necessitam de condições ambientais especiais de sub-bosque, totalizando mais ou menos 14.000m² de área coberta por um tipo de tela de proteção especial denominada “sombrite”.

A visitação pública ao SRBM começou a ser feita, em dias úteis, no ano de 1995, para grupos previamente agendados de até 35 pessoas. A partir de 1996, passou a acontecer também nos fins de semana.

Por:

Carolina Castelões
Leonardo Costa
Luis Eduardo
Monica Langendolf
Roberta Maçãs
Rodrigo Albuquerque

Fotos:Divulgação

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