terça-feira, 27 de abril de 2010

PLANEJAMENTO DE CARREIRA


Uma carreira deve ser vista como um negócio. Existe um objetivo que é a obtenção de lucro, existe um mercado onde se pretende atuar, existem clientes para serem conquistados e também uma estrutura precisa ser desenvolvida e atualizada a todo instante para evitar que fique obsoleta. Este é o seu produto. O profissional deve enxergar seu empregador como se ele fosse um cliente que deseja adquirir algo útil.
O primeiro passo é juntar a maior quantidade de habilidades e competências. Essa deveria ser a preocupação de todos que desejam se inserir no mercado de trabalho, e o quanto antes isso fosse sua meta, mais bem preparado estaria esse profissional ou futuro profissional. Portanto, o ideal é começar a se preocupar em planejar sua carreira desde já, mesmo que ainda na universidade.
Já que a competitividade no mercado está cada vez maior, tornou-se comum os profissionais adotarem certas atitudes e investimentos acadêmicos para garantirem a manutenção de seus empregos. Existe uma ação que uma vez bem estruturada pode ser uma grande aliada para atravessar os percalços do cotidiano no trabalho, o planejamento de carreira.
É importante traçar metas, perceber quais habilidades e fraquezas pessoais além de avaliar a conjuntura econômica e tendências do mercado. A auto avaliação é de extrema importância já que não basta apenas reconhecer suas qualidades pessoais, mas principalmente quais as suas limitações. Agindo dessa forma é possível estimular e aperfeiçoar as competências, potencializando-as. Conhecendo suas limitações é possível tomar certas atitudes a fim de reverter essa situação. Os objetivos devem ser traçados proporcionando ascensão profissional. Com metas pré estabelecidas fica mais fácil não esmorecer diante de desafios e obstáculos. É de suma importância ficar atento às mudanças no cenário econômico e financeiro mundial, bem como às tendências do mercado.
É possível elaborar um plano básico de marketing pessoal e profissional para estudantes universitários. O objetivo deste plano é dar uma vantagem competitiva ao estudante, preparando-o antecipadamente para posicionar-se de maneira adequada no mercado de trabalho. Assim, conseguirá enfrentar de maneira competitiva outros profissionais que estejam eventualmente buscando uma inserção no mercado.
Existem tendências de mercado provocando mudanças na forma como as empresas estão buscando o “novo profissional” para atender suas necessidades e de seus clientes. Estas empresas não mais oferecerão o emprego tradicional, e sim oferta de trabalho, cobrando dos profissionais apenas o resultado, independente do modo como será feito. Precisam de homens e mulheres que tenham um perfil mais empreendedor e menos voltado para tarefas repetitivas e habituais.
Quando um jovem universitário começa a traçar efetivamente seus passos para entrar no mercado de trabalho dentro de uma carreira, geralmente carrega dentro de si muitas dúvidas, são muitos quês e por quês. Para minimizar e ordenar esses por quês o melhor caminho é desenvolver um -Plano de Carreira-, que nada mais é do que uma estratégia de “guerra” para entrar no mercado de trabalho com o máximo de embasamento. Podemos dividir o plano de carreira em dois conjuntos de ações: o desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno; e a utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.
Fonte:BlogTecnologia
Etapas para implantação do plano de marketing pessoal
Primeira etapa – Defina objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Nesta etapa, busque fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está sua vida profissional e pessoal, bem como onde pretende chegar.
Segunda etapa - Pesquise, analise e estude seu mercado de trabalho, seus concorrentes e seus futuros clientes (pessoas ou empresas). Desenvolva uma marca pessoal e também defina produtos ou serviços que irá oferecer ao mercado.

Terceira etapa – Faça uma análise e desenvolva suas competências pessoais que são essenciais ao mercado, como por exemplo:
• Auto-motivação;
• Bom humor ;
• Relacionamento interpessoal;
• Capacidade de produzir conhecimento;
• Liderança;
• Criatividade.
Quarta etapa – desenvolver material de divulgação para promoção de seu negócio ou carreira. Utilize cartão de visita e, se necessário, um folder de forma criativa e dinâmica.
Quinta etapa – criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde poderá divulgar um portfólio de realizações relevantes. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que podem promover sua carreira.
Sexta etapa – o desenvolvimento de seu networking, ou rede de relacionamentos, será fundamental para promoção de sua carreira. Ao longo de sua passagem pela universidade, o estudante deve estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em sua carreira no futuro.
Sétima etapa – criação de um sistema de relações públicas, para promover sua carreira junto ao mercado e ao público em geral. Elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos em sua área, participação em associações e outras atividades que podem trazer evidência a sua pessoa.
Estas são as etapas básicas para implantação de um plano de marketing pessoal para universitários. Nesta fase de promoção de uma carreira profissional, é necessário contar com toda a ajuda e orientação possível. Por isso entrevistamos o professor da Universidade Cândido Mendes, Luiz Eduardo Coimbra, que além de se dedicar à vida acadêmica ele atua como consultor, ou seja, ele é o que se chama de headhunter.


ENTREVISTA COM ANA PAULA DEL PRETTI CORDEIRO

Ana Paula Del Pretti Cordeiro é formada em Direito, trabalhou como empresária atuou no mercado financeiro e agora é coordenadora de estágios e programas de atividades acadêmicas extracurriculares, coordenadora dos cursos de extensão da Universidade Cândido Mendes - unidade Ipanema e professora de Direito.

Blog: Atualmente existem muitas oportunidades de estágio em grandes empresas multinacionais?
A.P.: Os convênios que nós temos aqui na instituição são de vários tipos e empresas. Tradicionalmente a nossa Cândido Mendes é muito visada, muito vista como uma universidade de Direito. Eu aqui, enquanto coordenadora de estágios, percebo que a procura dos escritórios de advocacia é muito grande. Em relação às empresas e multinacionais, eu diria que 60 a 70% das empresas que nos procuram são escritórios de médio e grande porte de advocacia e as outras empresas são empresas de auditoria financeira. Temos algumas poucas de comunicação, mas a grande maioria é a de Direito mesmo.
Blog: A maior parte dos estagiários é efetivada ou você acha que eles continuam no mercado?
A.P.: Olha, aqui eu não tenho esse parâmetro. Eu não tenho como saber se o estagiário, após a conclusão do curso, ficou ou não na empresa. É difícil te dar esse dado preciso.
Blog: Você acha melhor estagiar em empresa de pequeno, médio ou grande porte?
A.P.: Depende muito do perfil de cada pessoa. Acho que tem coisas boas numa grande empresa, como também tem coisas não tão boas. Enquanto nas pequenas empresas também tem seu lado bom e seu lado ruim. O importante é se trabalhar numa empresa idônea, numa empresa que respeite os interesses dos empregados e dos estagiários consequentemente. Isso é o mais importante, não tanto o fato dela ser uma grande empresa ou uma empresa de pequeno ou médio porte. O mais importante é que ela realmente respeite, valorize e tenha projeção. Também não adianta ser uma empresa de grande porte e estar estagnada no mercado, é importante que essa empresa tenha projeção no mercado, não só na empresa, como num escritório. Estou falando de empresa de uma maneira geral.


Blog: Os estagiários da Cândido Mendes tem boa aceitação no mercado?
A.P.: Ótima! Os estagiários daqui são muito requisitados, muito requisitados! E a área contábil está crescendo bastante! A gente teve um trabalho realizado por uma das nossas ex coordenadoras e agora vem sendo continuado pelo nosso coordenador Sérgio Magerowski e pela nova direção da professora Aleksandra Sliwowska Bartsch, e todos nós temos trabalhado muito para isso e a procura das empresas e dos escritórios é muito grande.
Blog: Onde você acha que está havendo mais oportunidades?
A.P.: A área de Gestão e de Direito tem tido boas oportunidades. Na área de Direito então, ela se subdivide entre a área pública e a privada, que é o caso dos concursos e o caso das Defensorias Públicas. Eu tenho tido muita procura do pessoal do TJ procurando estagiário, da Defensoria Pública e dos próprios escritórios, enquanto na área de Gestão (Administração e Contabilidade) são só as empresas efetivamente que procuram. Empresas de auditoria e outras empresas afins.
Blog: Você acha interessante estagiar a partir de qual período?
A.P.: O estágio é muito importante para o aluno concluir a sua graduação. Mas acho que quanto mais o aluno tiver chance e oportunidade para seu próprio estudo, melhor será para ele. Quanto mais ele puder postergar esse estágio e estudar, a meu ver, vai ser muito bom para ele. Porque normalmente, e eu vejo muito isso nos escritórios de advocacia de grande porte, o estagiário se torna uma mão de obra qualificada a preço módico. Os estagiários são submetidos a uma sabatina para entrarem lá, para poderem estagiar num grande escritório, visando exatamente a contratação futura, quando ele terminar... Mas em contrapartida, mesmo com a nova lei de estágios, e ela não é muito respeitada, os escritórios realmente, principalmente os escritórios de grande porte, eles causticam demais os estagiários. Então eu acho que é muito importante sim, esse estágio, essa fase da vida do estudante, mas às vezes o estudo pode ficar para trás. Eu falo isso na área de Direito, porque com sou advogada, como eu passei por isso, vejo aqui alunos, que são excelentes alunos, que tem realmente muita experiência prática no dia a dia do fórum, mas com a parte doutrinária meio “capenga”, porque eles não têm efetivamente tempo suficiente para o estudo. Com a nova Lei do estágio, apesar de ter que se respeitar as 6 h, o estagiário que antes tinha um horário para chegar e não tinha horário para sair, agora não tem horário para chegar, mas também não tem horário para sair, quer dizer, é uma fase muito difícil, árdua mesmo. Eu acho mesmo que enquanto puder postergar isso... Até porque depois do curso tem a prova da Ordem e o aluno tem que estar preparado.


Blog: O que você acha sobre a nova Lei do estágio?
A.P.: Eu acho que ela finalmente “pegou”. Na realidade, ela não é tão nova assim, mas antes, ninguém respeitava. Existia essa norma, mas os escritórios não respeitavam e agora me parece que estão respeitando um pouco mais.
Blog: Os professores precisam, necessitam supervisionar os estagiários ou só se houver necessidade por parte do aluno?
A.P.: O que você quer dizer com esse “supervisionar os estagiários”?
Blog: Dar algum tipo de suporte aos alunos.
A.P.: Eu acho que o professor, ele dá uma orientação para qualquer tipo de aluno, esteja ele estagiando ou não. Na verdade o estágio é um complemento na vida do aluno, ele não pode tirar do aluno a vida que ele precisa ter dentro da universidade, então, até mesmo como coordenadora das atividades complementares, promovo aqui palestras importantes que, muitas vezes, como o próprio nome diz, estão complementando o que o professor está dando em sala de aula. Por exemplo, Direitos Reais ou Contratos de Locação. Nós vamos ter agora nossa feira de editoras de livros universitários e dentro da programação da feira, vamos ter o Desembargador Sílvio Capanema falando sobre as mudanças da lei de locações. Vamos ter também Alexandre Agra Belmonte falando sobre leis trabalhistas. Enfim, essas atividades acadêmicas complementares são fundamentais, importantíssimas para o aluno.
PROFISSÕES COM GRANDE POTENCIAL DE CRESCIMENTO NO FUTURO PRÓXIMO


Fonte: Revista Exame

Estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que as profissões de engenheiro de petróleo e ambiental e analista de sistemas computacionais são as carreiras profissionais de nível superior com maiores perspectivas de crescimento no país até 2015.
As carreiras de nível superior apontadas no referido estudo demonstra a grande importância da cadeia de petróleo e gás na indústria do país juntamente com a área ambiental e a questão de projetos de Tecnologia da Informação (TI).
No nível técnico, o levantamento da Firjan identifica elevada expectativa de expansão para os trabalhadores ligados à construção civil, em função das obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, além de oportunidades crescentes nas áreas da indústria química e petroquímica, e de fabricação de produtos plásticos, borracha e farmacêuticos. Os investimentos públicos referentes à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016 também reforçam a tendência de elevação nos investimentos em infra-estrutura.
A Copa do Mundo de 2014 revela que a área de telecomunicações necessitará de investimentos nos segmentos de telefonia e internet nos estádios por exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

A pesquisa está hospedada no site www.portalempresarial.com.br.

Fonte: Revista Exame




PETROBRAS LANÇA 2ª EDIÇÃO DO “PROGRAMA JOVEM APRENDIZ” EM MOSSORÓ

A Petrobras lançou, em 16 de março de 2010, a 2ª edição do “Programa Petrobras Jovem Aprendiz” (PPJA). A solenidade foi realizada na Base da Companhia em Mossoró (RN).
Representando os 72 jovens que participaram da primeira edição do programa, desenvolvido entre 2007 e 2008, Antônio Nielson Lopes afirmou: “Essa é uma oportunidade única, que mudou a minha vida pessoal e profissional. Sugiro que vocês invistam parte do que receberem em qualificação, em cursos de idiomas, em algo que dê retorno para o futuro, pois vale à pena.” Lopes trabalha hoje como técnico de segurança na empresa Plena, empresa contratada pela Petrobras.
Francisca Amanda Alves fez parte da mesma turma de Antônio Nielson Lopes no Jovem Aprendiz e conquistou uma medalha de bronze na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo SENAI no início de março, no Rio de Janeiro. Ela foi homenageada durante o evento e também falou aos jovens presentes. “O programa vai mudar a vida de vocês. O tempo passa muito rápido e vocês têm que aproveitar. O sucesso vem para quem busca, para quem corre atrás.”
O “Petrobras Jovem Aprendiz” tem como objetivo promover a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de sua qualificação social e profissional. A Petrobras realiza este projeto com base na Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000.
Os jovens atendidos nesta edição do PPJA são de municípios da área de atuação da Petrobras no Rio Grande do Norte e no Ceará. Dos 176 jovens atendidos pela edição do programa, 67 são de Mossoró e três de Aracati (CE).
Todos os aprendizes que participam do programa recebem um salário mínimo, 13º salário, vale-transporte, vale-alimentação, férias, FGTS e Previdência Social. Eles cumprirão uma jornada diária de 4 horas, de segunda à sexta-feira. Todos tiveram suas carteiras de trabalho assinadas.

PRÉ-SAL IRÁ CRIAR GRANDES OPORTUNIDADES NO RIO, SEGUNDO IPEA

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) o estado do Rio de Janeiro, por sediar a Petrobras e seu centro de pesquisas, deverá receber vultosos investimentos para a exploração da camada de petróleo no pré-sal e o setor tecnológico deverá crescer na sua importância também em termos de nível de emprego, principalmente voltado para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Até o ano de 2015 deverão ser criados mais de mil empregos voltados à pesquisa, o que representará cerca de 36% do total de vagas existentes nessa área em todo o Brasil. E, com a chegada de importantes empresas do ramo de petróleo para trabalhar com a Petrobras, o número total de empregos poderá ser multiplicado por dois, segundo o IPEA, o que deverá tornar o Brasil um centro global de geração de conhecimento para a indústria do petróleo.
Outro fator positivo para o Rio de Janeiro será o surgimento de empresas satélites aos empreendimentos da cadeia de petróleo, o que deverá intensificar o desenvolvimento de novos centros de pesquisa e oportunidades nas áreas de apoio tecnológico e de serviços na área offshore.
Por:Alexandre,Fernanda Miranda de Souza,Márcia de Freitas Ramalho,Rejane Castelo Branco,Sílvia Alessandra de Moraes Reis Paula

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